O pastor Marco Feliciano gravou um vídeo de ataque direto e contundente ao PT e suas políticas públicas. Candidato à reeleição, o líder da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento abordou a administração petista em praticamente todas as áreas sociais.
Feliciano disse que sua motivação era "denunciar o que anda acontecendo no nosso país na esfera política". Num breve relato, afirmou que há quatro anos, se candidatou porque "o PL 122 assustava as igrejas e isso me levou a lutar por um cargo na Câmara Federal", mas durante seu mandato descobriu que esse projeto "era apenas a ponta do iceberg".
Evitando citar o Partido dos Trabalhadores nominalmente, o pastor afirmou que "o governo do nosso país - que eu não preciso citar a sigla, você sabe de quem eu estou falando - se tornou o mais corrupto de todos os governos", e criticou a impunidade aos acusados do mensalão, que embora condenados, poderão conseguir liberdade condicional em breve.
O deputado disse ainda que a Copa do Mundo realizada no Brasil foi "a mais cara de todas as copas", e também criticou a decisão do governo de conceder "isenção de impostos para a FIFA", fazendo do Brasil o único país do mundo que não cobrou tributos da entidade durante uma Copa do Mundo.
Sobre a crise na saúde, Feliciano citou as pessoas que passam meses nas "filas do SUS" e acabam "sendo atendidas nos corredores dos hospitais" por causa da falta de atenção do governo a essa área.
Na área da educação, segundo o pastor Marco Feliciano, o Brasil vive a "maior tragédia na história da educação mundial", e que isso se reflete diretamente no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, que atualmente é o 80º colocado, atrás de países muito menos desenvolvidos.
"Vivemos num país onde as pessoas não entendem muito de política, e os grandes políticos que aí estão fazem questão que não entendam", lamentou o pastor, antes de fazer uma dura crítica à forma como os programas sociais, como o Bolsa Família, são usados para ameaçar o povo e praticar uma compra indireta de votos.
"Sabemos a importância de um projeto como esse, de inclusão social, mas infelizmente nessa época de campanha esse mesmo Bolsa Família é usado de outra forma. As pessoas desse governo que aí está vão até os rincões do nordeste e dizem àquelas pessoas que, se não votarem neles o partido novo que chegar vai acabar com o Bolsa Família", afirmou Feliciano.
Fazendo uma alusão ao primeiro mandato do PT na presidência da República, com Lula em 2002, Feliciano disse que o Brasil estacionou. "Há doze anos nosso país parou no tempo. Há doze anos a família brasileira é execrada - e quando eu falo família, eu falo das bases da família, do moral, dos bons costumes e do respeito - Há doze anos nosso país não sabe o que é pudor", atacou.
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