Na entrevista concedida pelo pastor Silas Malafaia ao vivo na noite de ontem, 05 de fevereiro, ao apresentador Carlos Massa no SBT, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) falou sobre diversos assuntos, mas aproveitou para dar ênfase especial à discussão sobre a tarifação ou não do que as igrejas evangélicas e demais entidades religiosas arrecadam a partir da doação dos fiéis.
"Gosto desse assunto. A transparência tem que ser uma marca, não tem nada que esconder, tem que falar. Os questionamentos têm que ser respondidos", disse o pastor, demonstrando seu apetite pelo tema.
Para Malafaia, as propostas de cobrança de impostos de igrejas nascem da ideologia esquerdista: "Essa conversa é ideológica da esquerda brasileira. Eu vou botar o dedão na ferida. É uma conversa ideológica. Então, cobra Imposto de Renda dos partidos políticos, cobra da Igreja Católica, de todas as agremiações. Isso é papo. Olha a obra social. Não estou falando das igrejas evangélicas. Olha a obra social dos espíritas. A da Igreja Católica é fantástica, monstro", afirmou.
Dirigindo-se à audiência do programa, o pastor afirmou que é preciso ser cauteloso sobre o que se ouve na imprensa: "Tudo que você ouvir na mídia, nas redes sociais, na TV, no rádio, de pastor, de padre, faça essas três coisas: duvidar, criticar e determinar. O que é isso? Você está ouvindo uma informação, não receba como primeiro. 'Deixa eu ver direito'. Duvidar, eu não recebi como primeiro. Criticar é analisar a informação. Determinar: aceito tudo, rejeito tudo, aceito 50%", sugeriu.
"Dizem assim: 'Tem que tributar as igrejas. Esses caras arrecadam milhões'. Então vamos lá. As nações mais desenvolvidas do mundo - Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Alemanha - nenhuma entidade sem fins lucrativos, não é só as igrejas, paga Imposto de Renda. As igrejas, pelo papel social, ainda recebem grana do governo. Na Inglaterra, para cada uma libra declarada como oferta na igreja católica, evangélica, budismo, onde for, o governo devolve uma percentagem, para se investir [no social]".
Seguindo seu estilo peculiar de se comunicar, Malafaia partiu para o ataque e disse que nenhum setor da sociedade oferece tantos benefícios como as denominações cristãs. "Queridão, você está falando da igreja? Eu vou desafiar você e qualquer um aí? Imprensa, mídia? Quem recupera mais gente na sociedade do que as igrejas? O problema das drogas, eu quero saber qual o governo que dá solução? Acaba lá com o crack? Vamos lá, vai ver o poder de restauração [encontrado nas igrejas por causa do Evangeho]. Casamentos restaurados, pessoas restauradas. Não é o pastor. Ratinho, pastor muda vida de alguém? Só um tolo para pensar isso. Quem faz isso é Deus".
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