Um ataque realizado por um grupo de muçulmanos matou 10 cristãos em uma aldeia na parte oriental da Nigéria. Segundo relatos de Todd Nettleton, do grupo missionário Voz dos Mártires, este tipo de ataque já se tornou comum no país. Em uma constante de violência e conflitos, Nettleton diz que este foi "apenas mais um ataque, outra aldeia".
- Houve um ataque em espécie de parte oriental da Nigéria. Alegadamente um grupo de pastores muçulmanos Fulani entrou em uma aldeia, atacou uma aldeia cristã, queimou a igreja, queimou a casa do pastor, e matou dez pessoas na aldeia. Infelizmente, é apenas mais um dia na Nigéria - afirmou o missionário.
Nettleton explica que esses conflitos entre os pastores Fulani e cristãos tem como origem a tensão religiosa na região e a batalha pela terra. Segundo ele, é uma luta entre cristãos e muçulmanos, e um combate entre pastores e agricultores.
Este ataque em particular aconteceu na aldeia Sabon Gida Shagogo em 17 de dezembro, de acordo com o The Morning Star News. O relato é de que 100 pastores invadiram a aldeia às 4 da manhã. Nettleton afirma que existem suspeitas de que o militares que deveriam prover segurança na região tenham conspirado com os pastores Fulani em favor do ataque.
- Aparentemente, os militares haviam estado presentes na aldeia para fazer suas rondas, monitorando a situação e guardando a aldeia. Eles foram embora e, dentro de um curto espaço de tempo: 10-15 minutos, o ataque começou. Portanto, há algumas alegações de que os militares estavam em solidariedade com os atacantes - afirmou Nettleton, que disse esperar que as investigações revelem se as alegações são verdadeiras ou não.
O The Morning Star News, muitas vezes os pastores Fulani trabalhar ao lado do grupo extremista islâmico Boko Haram, e alguns são até mesmo membros do grupo. Porém, não há provas de que o grupo tenha parte no ataque à aldeia.
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