Os terroristas do Estado Islâmico assassinaram uma mulher cristã de 80 anos de idade em um vilarejo localizado a 20 km ao sudeste de Mosul, cidade que fica no norte do Iraque.
De acordo com relatos de Sa'ed Mamuzini, representante do escritório do Partido Democrata do Curdistão (KDP), em Mosul, a mulher foi queimada viva.
Os aldeões relataram a Mamuzini que os extremistas muçulmanos resolveram assassinar a cristã porque ela não aceitava se submeter às leis estabelecidas pelo Estado Islâmico, autoproclamado autoridade na região.
Este é o primeiro relato de que os extremistas voltaram a queimar uma pessoa desde a morte do piloto jordaniano no início deste ano, de acordo com informações da agência ABNA.
A cidade de Mosul e suas áreas vizinhas, que antes da ascensão do Estado Islâmico era um reduto de cristãos, agora é controlada pelos terroristas. A ocupação aconteceu em junho do ano passado.
Recentemente, o Estado Islâmico publicou informações de que poderia fazer um ataque nuclear aos Estados Unidos, pois teria meios de comprar uma ogiva do Paquistão, através de funcionários corruptos do governo.
"O Estado Islâmico tem bilhões de dólares no banco, que podem usar para chamar seus aliados do Paquistão a comprarem um dispositivo nuclear através de distribuidores de armas que tem ligações com altos funcionários corruptos desse país", dizia o texto publicado pelos terroristas, de acordo com informações do jornal O Globo.
Aparentemente, a declaração não foi encarada como apenas mais uma bravata pelas autoridades norte-americanas. Na última quinta-feira, 21 de maio, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, afirmou que Estado Islâmico "é muito mais sofisticado" do que qualquer outro grupo terrorista que o país já tenha enfrentado.
"O Estado Islâmico é muito bem financiado e um grupo muito mais sofisticado [tecnológica e militarmente] do que outros. Isso está além do que qualquer coisa que já tenhamos visto antes. São mais do que um grupo terrorista. Eles não têm um padrão de decência, eles são uma ameaça iminente, sim, e devemos combatê-los", destacou.
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